proposta
Competição:Pavilhão do Brasil na Expo MIlão 2015
Premio:Proposta
Projeto:André Cavendish, Caio Bruno Carvalho, João Pedro Neri, Lola Belchi, Lucas Ramos, Priscila Bellas, Thiago Almeida
Autores:André Cavendish, Caio Bruno Carvalho, João Pedro Neri, Lola Belchi, Lucas Ramos, Priscila Bellas, Thiago Almeida, 2.800 m², 2014, Milão, Itália
Dos arquitetos: O pavilhão do Brasil na EXPO Milano 2015 deve não apenas afirmar o lugar do país como um dos principais atores na produção e distribuição de alimentos e seu importante papel em escala mundial em termos de inovação tecnológica, mas também mostrar ao mundo como a produção agrícola se tornou uns dos principais motores do crescimento econômico brasileiro e como, não obstante, é peça chave para o avanço social da população.
O projeto arquitetônico recria a relação entre uma caixa tecnológica racional flutuante sobre o solo natural. Uma forma pura coroando uma superfície abstrata que se funde a uma composição artificial de recriação de uma paisagem natural ao nível do chão. A simplicidade formal que revela sua complexidade em função da busca pela melhor forma de envolver o visitante em uma experiência de imersão ao rico contexto do agronegócio brasileiro.
A superfície irregular ligada ao térreo estabelece uma relação clássica de oposição entre ambos, aparece como uma estrutura ativa construída no plano horizontal, fazendo o pavilhão surgir como algo inesperado. A relação entre a superfície e o solo determinam uma experiência topológica em que limites e conexões são explorados em detrimento de noções da geometria clássica.
Na parte mais estreita do lote, diretamente ligada à Decumanus, inicia-se um percurso didático-interativo sobre a produção agrícola no Brasil através de pequenas amostras de plantações, telas interativas e instalações. Estas ocupam toda a superfície do lote como uma espécie de paisagem agrícola mimetizada cujo desenho, que composto a partir de uma série de imagens aéreas de zonas agrícolas brasileiras, invade o nível térreo da edificação.
A caixa tecnológica possui espaços de exposições internos para o público em geral e convidados, e destaca-se como um objeto tecnológico - altamente performático e pragmático - sobre a superfície irregular da praça. A caixa é apoiada por dois núcleos verticais, que demarcam o espaço de chegada e o café. O espaço livre sob a estrutura confere leveza e sofisticação ao conjunto, criando um grande espaço para eventos e atividades efêmeras.
